A gente não sabe nada desse mundo
- Antonio Coelho Ribeiro

- 31 de jan. de 2023
- 1 min de leitura

A gente não sabe nada desse mundo
E o que se aprende a gente ainda esquece
Quanto mais velho mais confuso vai ficando
A pergunta persiste, será que alguém merece
É uma pergunta um tanto confusa
Afinal, nem sei se convinha perguntar
É tão polêmica e antiga a história do saber
Triste aprender, e em pouco tempo nem lembrar
De repente, esse lembrar nem adianta
Tudo muda as regras, e não mais se aplica
Pra quem anda com a cabeça quente demais
Um conselho: busca refrigério. Se não estorrica
Refrigério: só o encontramos em Deus
Com sua grande parceira, a longanimidade
Que também vem Dele, dando-nos o equilíbrio
Tudo aqui passará: melhor pensar na eternidade
Em meio a tantas coisas pra escolhermos
Não devemos esquecer nunca de firmar na fé
Aqui vivemos a luta implacável do nosso querer
Só no Senhor livraremos do mal, e ficamos de pé
A livre escolha é a coisa mais valiosa
Nos deixa livres, leves e soltos para escolher
Os nossos olhos crescem, e se veem à vontade
Ao invés do eterno nos mostra o que vai perecer
Aí, acaba o tempo para um descanso
Não haverá tempo para uma boa reflexão
Se realizarmos um sonho, virá outro bem maior
Quem vai com tudo e não consegue, só frustração
Não sou o dono da verdade, jamais serei
Mas sempre a procurei junto ao discernimento
Esses dois se nos faltarem nesta passagem aqui
Não seremos felizes nem sequer por um momento
Lá na primeira estrofe eu falei de confuso
Tentei de tudo uma convincente explicação
O jeito sou eu zarpar bem antes que piore muito
Pior que não saber ou esquecer: é criar confusão
Meeeeeu f i!!! Té já... Deixa-me livrar meu narigão!!!
Um apelo: se cometi erro com alguém no escrito. Perdão!!!
Coelho
Em 19.01.2023 às 19:55 hs

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