Tudo que eu queria poder no mundo
- Antonio Coelho Ribeiro
- 1 de nov. de 2014
- 1 min de leitura

Tudo que eu queria poder no mundo
Seria só continuar com aquela mulher
Todavia, não podendo ser desse jeito
Que Deus me ajude viver como Ele quiser
Depois de tanto observar, descobri
O amor é igual à maioria das palmeiras
Crescem robustas e lindas, cortada ou caída
Brotar de novo jamais, não existe maneira
Não encontramos as palavras certas
Que sirvam para expressar ou escrever
Então, o jeito é contemplar os mistérios
Nunca iremos desvendá-los pra entender
A própria vida é um grande mistério
A gente vive toda ela, sem desvendar
E se quisermos que seja bem agradável
Melhor deixar que corra sem nos preocupar
Falando assim, parece que são todas longas
Mais um enigma difícil da gente decifrar
Uns já morrem bem antes mesmo de nascer
E outros vivem tanto que chegam a cansar
Voltado La na comparação que fiz
Entre as palmeiras e o abençoado amor
Não entendo porque muitos trocam todo dia
Será que não encontram a quem dar valor
Depois de avançar bem nessa escrita
Comecei a pensar como foi a nossa vida
Era uma beleza tão grande e maravilhosa
Desejávamos juntos, completamos a corrida
Falo assim por mim e por ela com convicção
Nossa viver, nosso gosto, sempre foi um só
Nosso amor é difícil comparar ou descrever
Vou dar uma idéia, que nem um rolo de cipó
Coelho
Em 01.11.2014 22:46 hs
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