São muitos anos de espera
- Antonio Coelho Ribeiro
- 13 de jul. de 2018
- 1 min de leitura

São muitos anos de espera
Uma volta que não vai acontecer
Mesmo tendo toda a certeza que não
Corpo e coração parecem não entender
Ainda é muito difícil pra mim
Dormir e acordar com saudade
Chego a achar que isso não é direito
Mas fazer o que se ela vem e me invade
Não a chamo de atrevida, jamais
Ela vem atender coração que reclama
Que por sua vez não está nada errado
Simplesmente, o direito daquele que ama
Já escrevi sem medo de errar
Metade sem outra metade complica
Se alguém consegue viver bem sendo uma
Queira dar-me por favor, a sua bela dica
De amor acho até que entendo
De saudade vou tentando entender
Os dois tem alguma coisa em comum
Só que ela quase que mata, e ele faz viver
Isso eu posso falar de cadeira
Foram trinta e seis anos consecutivos
De amor intenso sem corte ou restrição
Assim como deveria amar todos os vivos
Quem dera que todo ser humano
Fosse agraciado na hora de escolher
Mesmo numa espera dessa tão dolorida
Choraria de saudade sim, mas teria prazer
Quando a saudade aperta muito
O amor vem e diz, pensa no que foi
Continue agradecendo a Deus por tudo
Para ser feliz, é preciso que Ele abençoe
Aí vem aquele refrigério sutil
Que só mesmo Deus para nos dar
Pensar no que foi como o amor me falou
Alivia e eu começo a agradecer e a regozijar
Obrigado, Deus!!! Escrevo para registrar!!!
Se for pecado: por favor, queira me perdoar!!!
Coelho
Em 13.07.2018 às 08:41 hs
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