Há tempos eu doava roupas usadas
- Antonio Coelho Ribeiro
- 4 de jan. de 2023
- 1 min de leitura

Há tempos eu doava roupas usadas
Pra um homem chamado Arquimedes
Porém, com o tempo vi uma verdade
Que a aparência dificilmente procede
Nessa firma eu era o baita mandão
Ele, simplesmente um servente geral
Sua casa, própria, num bairro pitoresco
A minha era aluguel, no chamado pombal
Eu tinha carro e motorista particular
Para buscar-me na porta, à disposição
Arquimedes, morava nem muito perto
Todavia, ia de chinelos ou de pés no chão
Isso aconteceu, já faz muito tempo
Lá no começo quando eu parecia gente
Como impressionamos com o que vemos
Enquanto que na realidade, tudo diferente
Apesar do tempo já bem passado
O lema não perdeu a sua consistência
Parece que gostamos de ser enganados
Primeira coisa a ser avaliada é a aparência
Longe de mim, fazer conta de coisas
O mandamento é, faça sem saber quem
O de bom que consegui fazer às pessoas
É o melhor que a um ser Humano convém
Consciência tranquila, tudo certinho
Precisamos que a história seja contada
É continuar fazendo o bem, não desistir
A vida é a escola de graça que nos é dada
Para que aprendamos coisas boas
Sermos mais minuciosos no conhecer
Embora com todo aprendizado possível
Estamos sujeitos a errar muito, sem querer
Fico por aqui hoje, com mais um registro de verdade, eu juro!!!
Fazer tantas coisas pelo mundo afora, sem profissão definida!!!
Não ser um vira lata, nem sequer um dos denominados pé duro!!!
É muita honra para um homem, simples trabalhador, na vida!!!
Coelho
Em 15.10.2020 às 15:20 hs
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