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Há tempos eu doava roupas usadas



Há tempos eu doava roupas usadas

Pra um homem chamado Arquimedes

Porém, com o tempo vi uma verdade

Que a aparência dificilmente procede


Nessa firma eu era o baita mandão

Ele, simplesmente um servente geral

Sua casa, própria, num bairro pitoresco

A minha era aluguel, no chamado pombal


Eu tinha carro e motorista particular

Para buscar-me na porta, à disposição

Arquimedes, morava nem muito perto

Todavia, ia de chinelos ou de pés no chão


Isso aconteceu, já faz muito tempo

Lá no começo quando eu parecia gente

Como impressionamos com o que vemos

Enquanto que na realidade, tudo diferente


Apesar do tempo já bem passado

O lema não perdeu a sua consistência

Parece que gostamos de ser enganados

Primeira coisa a ser avaliada é a aparência


Longe de mim, fazer conta de coisas

O mandamento é, faça sem saber quem

O de bom que consegui fazer às pessoas

É o melhor que a um ser Humano convém


Consciência tranquila, tudo certinho

Precisamos que a história seja contada

É continuar fazendo o bem, não desistir

A vida é a escola de graça que nos é dada


Para que aprendamos coisas boas

Sermos mais minuciosos no conhecer

Embora com todo aprendizado possível

Estamos sujeitos a errar muito, sem querer


Fico por aqui hoje, com mais um registro de verdade, eu juro!!!

Fazer tantas coisas pelo mundo afora, sem profissão definida!!!

Não ser um vira lata, nem sequer um dos denominados pé duro!!!

É muita honra para um homem, simples trabalhador, na vida!!!


Coelho

Em 15.10.2020 às 15:20 hs

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© 2018 Raio X de um coração - Autoria de Antonio Coelho Ribeiro 

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