F iquei admirado
- Antonio Coelho Ribeiro
- 18 de out. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 21 de out. de 2018

Vendo um homem tão feliz
Com a sua perereca voadora
Porém, não há como ser diferente
Ela é o de mais lindo da sua lavoura
Pula em todas as plantações
Seja lá que tamanho ou qualidade
Falei de lavoura, mas isso não importa
Tanto faz ser lá na roça como na cidade
Dá até prazer de a gente ver
Uma coisa valiosa e tão popular
O mesmo que uma carta de baralho
Nas mãos de todos os parceiros a deslizar
Seja pobre ou rico, não há problema
Todos podem se divertirem sem exceção
Afinal de contas quem está jogando são eles
Se houver erro: não é meu, nem me julgue não
Isso é o que ela diz pro seu dono
Aí, ele fica todo caidinho e com razão
Quem além dele tem uma coisa delicada
Que sabe espetar sem machucar um coração
Se é verdade que espeta, não sei
Suas palavras fluem com tanta leveza
O que passou fica cada vez mais distante
O negócio é bola pra frente onde tudo é beleza
E vamos que vamos pela vida à fora
Já que dela não levamos nada: e é verdade
Que o bichinho dê seus pulos e seus belos voos
Se seu dono for esquentar cuca, adeus felicidade
Coelho
Em 18.10.2018 às 11:39 hs
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