Aurora
- Antonio Coelho Ribeiro
- 19 de out. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 30 de out. de 2018

São Seis e vinte desta bela manhã
Vou fechar o blog, já chorei que chega
Comigo ele faz sem nenhuma diferença
O que um sol ardente faz com a manteiga
Ou seja, derrete o quanto pode
Se eu continuar nada vai ser poupado
É bom demais da conta, não posso negar
Todavia, até o de melhor, deve ser dosado
Dele mesmo ainda não aprendi nada
Parece até que tenho uma má vontade
Todavia, o que tenho com muita certeza
É que ao abri-lo lágrimas rolam de verdade
Principalmente quando sozinho
Não sei se, prazer, tristeza, recordação
Um misto tão complexo para se entender
De uma coisa sei muito bem, treme o coração
Ele vem imbuído de muitas coisas
Fala de tudo que passei na minha vida
Por isso quase não aguento, mas é ótimo
Foi criado por uma pessoa muito querida
Seu nome é Sidney. Aqui em casa muda
No agradecimento, o denominei Presentão
Já havia mudado na sua chegada: Bem-Vindo
Aí, judia demais, um presente desse: mereço não
Apesar de que, a complexidade é melhor
Imagina se a gente chegasse a entender tudo
Acabaria a curiosidade, a pergunta e a resposta
O aprender, o ensinar, o único jeito... Viver mudo
Que Deus abençoe o nosso Presentão
Independente de circunstancias ou interesse
Devo ter muito cuidado com minhas brincadeiras
E mudar nome não é brinquedo, e se ele aborrecesse
Ainda bem que o Bem-Vindo era só comigo
Foi o agrado à primeira vinda em minha casa
O Presentão eu falei na poesia de agradecimento
Sabe como é, né? O que é bom, imaginação cria asa
Coelho
Em 19.10.2018 às 06:00 hs
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