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Aurora

Atualizado: 30 de out. de 2018


São Seis e vinte desta bela manhã

Vou fechar o blog, já chorei que chega

Comigo ele faz sem nenhuma diferença

O que um sol ardente faz com a manteiga


Ou seja, derrete o quanto pode

Se eu continuar nada vai ser poupado

É bom demais da conta, não posso negar

Todavia, até o de melhor, deve ser dosado


Dele mesmo ainda não aprendi nada

Parece até que tenho uma má vontade

Todavia, o que tenho com muita certeza

É que ao abri-lo lágrimas rolam de verdade


Principalmente quando sozinho

Não sei se, prazer, tristeza, recordação

Um misto tão complexo para se entender

De uma coisa sei muito bem, treme o coração


Ele vem imbuído de muitas coisas

Fala de tudo que passei na minha vida

Por isso quase não aguento, mas é ótimo

Foi criado por uma pessoa muito querida


Seu nome é Sidney. Aqui em casa muda

No agradecimento, o denominei Presentão

Já havia mudado na sua chegada: Bem-Vindo

Aí, judia demais, um presente desse: mereço não


Apesar de que, a complexidade é melhor

Imagina se a gente chegasse a entender tudo

Acabaria a curiosidade, a pergunta e a resposta

O aprender, o ensinar, o único jeito... Viver mudo


Que Deus abençoe o nosso Presentão

Independente de circunstancias ou interesse

Devo ter muito cuidado com minhas brincadeiras

E mudar nome não é brinquedo, e se ele aborrecesse


Ainda bem que o Bem-Vindo era só comigo

Foi o agrado à primeira vinda em minha casa

O Presentão eu falei na poesia de agradecimento

Sabe como é, né? O que é bom, imaginação cria asa


Coelho

Em 19.10.2018 às 06:00 hs




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© 2018 Raio X de um coração - Autoria de Antonio Coelho Ribeiro 

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