A nudeis dita pelo velho matuto
- Antonio Coelho Ribeiro
- 14 de set. de 2018
- 1 min de leitura

A nudeis dita pelo velho matuto
Não tem sequer uma coisa com o nu
Seu dizer estava bem mais que certo
A vantagem é minha, o outro que vá...
Gosto muito de fazer rima
Só que, tem hora que não convém
O querido leitor fique bem à vontade
Rima feia, não deve rimar pra ninguém
Onde existir aquela vantagem
Só eu que posso estar na frente
Isso, em qualquer lugar que seja
Não me importa a atitude indecente
Alguém falou há muito tempo
Educação é pra mostrar a minha
Nada de exigir que alguém use a sua
Mas quem fizer, vai parecer fora de linha
Esta regra ficou tão generalizada
Que se regularizou, virando moda
A vítima só vai fazendo outras por aí
Quando da sua vez, faz e não incomoda
Vamos que vamos: é o que dizem
Não importa se está doendo ou não
Amor é algo de muito tempo passado
Fazia parte da decência e da educação
Aliás, que três coisas bem lembradas
Sabe que eu até já havia me esquecido
Juro que farei um exame de consciência
Deus! Quiçá eu falo: e não tenho exercido
Meus olhos foram postos pra vigiar
Ver tudo, todos, e me mostrar o perigo
Agora, difícil bem acima da conta pra mim
Tem sido curvar e ver o meu próprio umbigo
Senhor!!! Aqui deixo o meu pedido!
Ensina-me a ser gente como eu gostaria
Sou parte de todas as menções feitas aqui
O meu querer e Seu poder me mudarão um dia
Coelho
Em 14.09.2018 às 11:10 hs
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