A leveza de um ser
- Antonio Coelho Ribeiro

- 26 de dez. de 2003
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de set. de 2018

Noite, Oh! Noite sem dormir,
Em meus devaneios, tentei refletir.
Vida, o que será vida?
Nascer, brincar, trabalhar, casar, Ter filhos, netos e morrer...
Qual a nossa função na terra?
Continuação de uma espécie?
Comecei, então, a pensar em ti,
Em tua vida,
Em tua família,
Em tua passagem para um outro mundo.
Como Deus poderia Ter nos tirado tão bruscamente,
Sem avisar, sem pedir permissão.
Tantas pessoas que não merecem estão entre nós,
E, logo você, pessoa doce, meiga e amável.
Que fez de sua família uma religião e
De sua religião uma família.
Em Jesus alcançou a salvação,
Quantas pessoas por ti foram salvas.
Viveu em uma eterna alegria,
Alegrou os que viveram ao seu lado.
Se fosse para ti definir, definiria por um sorriso.
Se fosse te julgar, julgaria por pensar mais nos outros que em si própria.
Se fosse te comparar, compararia a um beija-flor:
Leve, bonito e feliz.
Fico triste em saber que nunca mais vou ver teu sorriso;
Receber um beijo gostoso de despedida;
Comer de suas delícias culinárias;
Compartilhar de sua presença em reuniões familiares,
Nem te ver dormindo no sofá.
Todavia, paro a pensar e agradeço.
Eu te agradeço, Eu te agradeço Senhor
Por Ter tido a felicidade de Ter conhecido
Uma pessoa tão maravilhosa.
E sei Senhor que estás sorrindo agora,
Pois ela está junto a ti.
E ela sempre, eternamente, traz a felicidade,
De quem junto se encontra.
Sabemos que tu estás bem
Junto ao seu Senhor,
Sabemos que esta dor que aperta o peito,
Que dificulta a respiração,
Que umedece os olhos,
Irá passar,
Nos restará a lembrança
Dos momentos bons
Que vivemos.
E com isso começo
A entender um pouco da vida
E que vida significa:
Leveza
Emoção
Dedicação
Amor
Mãe
Adoração
Respeito
Ingenuidade
Alegria
Poesia escrita por Júlio César
Dezembro/2003



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