A gente nunca terá sossego
- Antonio Coelho Ribeiro

- 28 de fev. de 2011
- 1 min de leitura

A gente nunca terá sossego
Enquanto a gente não sossegar
Quer aquilo que está bem longe
O que está perto deixa escapar
Triste a gente não se dá conta
De que só depende da gente
E se caso acontecesse, irmão
Faríamos tudo bem diferente
Felicidade não mora em castelo
Nem tampouco em arranha céu
Ansiedade, aflição e desespero
Manda a bendita para o beleléu
A gente bem que podia fazer
Uma autocrítica, todos os dias
Valorizar tudo que a gente tem
E não viver morrendo em agonia
Não sou contra a ambição
Sem ela, seríamos inanimados
Como tudo que é demais faz mal
Convém que a usemos bem dosado
Imagina se eu não tivesse tal coisa
Hoje, não teria esse tesouro lindo
Que são meus filhos, netas e netos
Olha, estaria chorando, e não, rindo
Eu falei de filhos, netas e netos
Mas o meu tesouro é muito maior
Desses filhos que falei, vou explicar
São os genros e noras, ao meu redor
Vejam que coisa mais linda
Dizem que quem espera alcança
Então comigo, foi o grande milagre
Porque alcancei sem ter esperança
Coelho
Em 28.02.2011 às 20:44 hs



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