A casinha de sapé com vidraça
- Antonio Coelho Ribeiro
- 6 de jul. de 2009
- 1 min de leitura

A casinha de sapé com vidraça
Da qual, fiz a comparação
Sou eu, não acredito ter nascido
Para não andar com os pés no chão
Dá a impressão que falo bobagem
Mas podem ver é pura verdade
As coisas estão muito mudadas
Tanto na roça quanto na cidade
Nem mesmo na religião
Em todo mundo falta amor
Se você consegue jogar limpo
Quando menos espera já dançou
Quase sempre não percebemos
Com isso não se vê o que faz
Agimos com a melhor intenção
De repente, o lucro ficou para trás
Tudo anda tão complicado
E não pára de complicar e crescer
Mais parece que virou moda
Só por Deus, poderemos vencer
Agora, voltando lá no pé no chão
Veja o que antes convém pensar
Família criada, missão cumprida
Pra que iludir, quem sabe, complicar
Essa pergunta não é para responder
Ela persiste na mente noite e dia
Necessidades, sabemos, todos tem
A resposta, se eu soubesse responderia
Coelho
Em 07.06.09 às 14:30 hs
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